terça-feira, 4 de dezembro de 2007

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

R.I.P

Até então mantive-me como aquele membro da família que não derramou sequer uma lágrima.
Aquele o qual a todos olham com pena, pois o dia que se der conta...
Mantive-me apenas no silêncio. Silêncio, que talvez, foi a melhor forma de homenagem. Silêncio que me acompanhava ao reassistir algumas obras desses artistas.

Dois grandes mestres do cinema faleceram recentemente. Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni despediram-se da
vVida com maestria, deixando um legado artístico fascinante. Bergman no interior, Antonioni na beleza. Quem entra em contato com esses mundos distintos não deixa de fazer uma auto-análise.

Escolho a contemplação como homenagem. Não há conjunto de palavras que descrevam sinteticamente tamanhas obras. Apenas, silêncio. Talvez um dia eu externalize isso de alguma forma. Por enquanto. Silêncio.

Abaixo dois grandes clássicos: Persona de Bergman (1966) cena clássica com Liv Ullmann e Bibi Andersson e L` Avventura de Antonioni, primeira parte da Trilogia da Incomunicabilidade.




terça-feira, 28 de agosto de 2007

Manifesto Subversivo

Uma boa dica para quem quer apurar o tao falado senso critico e esse Filme de 1996, oriundo do Reino Unido. Dirigido por Danny Boyle, 'Trainspotting - Sem Limites` e um soco no estomago das culturas de consumo atuais.

Escolha uma vida
Escolha um emprego
Escolha uma carreira, uma família.
Escolha uma televisão grande...
Maquina d lavar, carros, cd player, abridor de lata elétrico.
Escolha saúde, colesterol baixo, seguro dentário.
Escolha prestações fixas para pagar.
Escolha uma casa. Ter amigos.
Escolha roupas e acessórios.
Escolha um terno feito do melhor tecido.
Se masturbar domingo de manha pensando na vida.
Sentar no sofá e ficar vendo televisão.
Comer um monte de porcarias.
Acabar apodrecendo.
Escolha uma família e se envergonhar dos filhos egoístas, que pos no mundo para substituí-lo.
Escolha um futuro
Escolha uma vida

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Intelectual Existe?




Por: Rodrigo Moreira

Hoje em dia ser Nerd tomou um Status Cult. Há apenas alguns anos atrás a simples sigla CDF, que conotava Cabeça de Ferro, era veementemente negada pelos meus coleguinhas de classe. Consequentemente o Cdf era aquele Nerd rejeitado, desajeitado, que usava óculos e tinha cabelos desgrenhados, segregado do convívio social saudável e adepto do livro ao invés do vídeo –game ou da bolinha de gude.

Com o advento das ferramentas tecnológicas modernas (leia-se computadores) o Nerd foi tomando um ar diferente, tínhamos agora um cara expert em computadores, os chamados Geeks, e por intermédio disso bem colocados no mercado de trabalho, ou mesmo aquele carinha divertido da classe que sabia fazer e muito bem todos os trabalhos que o professor mandava com mais facilidade. Ser Nerd estava tomando ares de negócio. E quando os Nerds estavam satisfeitos, pois estava sendo bom ser Nerd, eis que surge uma nova vertente taxativa, os pseudo-intelectuais.

Afinal, o Intelectual existe? Bom, se ele existe ainda hoje, ou não, fica a critério do julgamento pessoal de cada um, porém o que venho questionar aqui não e a existência dos ditos intelectuais, visto que houveram muitos durante a história, mas o que e curioso e que de uns tempos para cá a proliferação do termo “Pseudo-Intelectual” tomou grandes proporções. Ora, se existe um termo que caracteriza uma vertente de seres que hipoteticamente seriam Pseudo ou Falsos Intelectuais, isso quer dizer que ainda existem então os tão falados Intelectuais. Ou podemos dizer também, que o termo surgiu apenas para afrontar pessoas que acham que sabem tudo ou possuem ciência de tudo. Que talvez seja no que eu mais acredite. Em minha opinião, o intelectual atualmente funciona mais como um título dado a uma pessoa que produziu ou produz algo importante, isso levando pelo lado do senso comum, fugindo da catedrática, afinal não há dúvidas da presença deles por aí, porém creio que o papel e os valores se inverteram um pouco.

Gênese x Apocalipse Intelectual.

O Intelectual em sua síntese é o revolucionário moral. Contraposição e viés político são as palavras-chave.Data-se do Séc. XIII era do avanço ocidental, os primeiros intelectuais que se contrapõe e se engajam na dicotomia confusa que havia entre Igreja e Monarquia. Aqueles qual principal objetivo era incitar o pensamento coletivo em prol da ascensão moral e social. Porém, o termo vem tomar sua forma já no século XIX, quando se tem uma noção plena de trabalho braçal e trabalho Intelectual. Onde temos Marx e Engels, só para contextualizar melhor, desenvolvendo trabalho intelectual em prol daqueles que tinham apenas os braços para servir.

Foi a partir do “Caso Dreyfus”, ocorrido na França, onde Alfred Dreyfus oficial da artilharia francesa que era de religião judaica, sofre uma acusação falsa e seu processo e fraudado ate obter-se sua condenação. Digamos que Dreyfus enxergou os dois lados da moeda, pois haviam os intelectuais chamados Antidreyfusard, que incluía nomes como Julio Verne e Charles Maurras, um dos fundadores do Jornal anti-semita Action Francaise. E os chamados Dreyfusard que eram contra a condenação do réu. Em sua maioria artistas, jornalistas, músicos e contraditoriamente Michael Verne, filho de Julio Verne.
Emile Zola, indignado com a punição de Dreyfus, expôs sua opinião no jornal critico L`Aurore. Toma-se então uma forma para o dito intelectual, ou seja, intelectual e aquele que utiliza seu pensamento, seu senso critico, seu discurso rebuscado e seu senso moral em busca de objetivos concernentes a sociedade, um critico de alto teor erudito que age as avessas do poder e da alienação.

Em Meados dos anos 80 vemos uma decrescente em relação à figura do intelectual. O mundo muda, as pessoas idem, a revolução tecnológica nos traz não apenas novidades físicas e aparelhos revolucionários, mas também traz uma revolução moral que incute dentro de nos o individualismo o relativismo a ganância do mercado e a influência como nunca antes vista da mídia. Na conversa de Michel Foucalt e Gilles Deleuzze temos o seguinte: “Ora, o que os intelectuais descobriram recentemente é que as massas não necessitam deles para saber; elas sabem perfeitamente, claramente, muito melhor do que eles; e elas dizem muito bem. Mas existe um sistema de poder que barra, proíbe, invalida esse discurso e esse saber...O papel do intelectual não é mais o de se colocar "um pouco na frente ou um pouco de lado" para dizer a muda verdade de todos; é antes o de lutar contra as formas de poder exatamente onde ele é, ao mesmo tempo, o objeto e o instrumento: na ordem do saber, da "verdade", da "consciência", do discurso."

O intelectual caiu em desuso. Imaginar aquela figura sentada à penumbra de uma arvore teorizando sobre a vida hoje e coisa do imaginário popular. Hoje os grandes intelectuais, em sua maioria, são filósofos, professores ou teóricos de alguma área cientifica especifica.

No especial o “Silencio dos Intelectuais” veiculado pela TV Educativa, houve um debate pondo em voga a problemática do intelectual contemporâneo. Nomes como Marilena Chauí e Marcelo Coelho discutiram sobre o papel do intelectual hoje. Perguntas como: Intelectual Engajado, figura em extinção? e Qual o Papel do Intelectual Comtemporaneo? faziam parte do questionário dos intelectuais na tentativa de tentar entender o porquê hoje, cada vez mais, ao contrario, os intelectuais caminham ao lado dos universitários, laboratórios e centros de pesquisa e se retraem da vida publica.

Nomes como: Jurgen Habermas, Willard van Orman Quine, ambos filósofos, é o que hoje são considerados nossos intelectuais. Homens imbuídos na causa do saber. E digo mais, o intelectual valorizado hoje em dia esta atrás do computador gerenciando alguma empresa, desenvolvendo algum software, cuidando da segurança nacional, menos pensando em como mudar o quadro caótico da sociedade em que esta inserido. O mundo e do mercado, foi leiloado e arrematado num lance só pela mídia e pela iniciativa privada. Talvez aquele intelectual de tanto pensar, pensar, pensar e não ganhar nada resolveu um dia pensar em ganhar dinheiro, resultado disso: Somos conduzidos, não conduzimos, Guilherme de Almeida que o diga.

Pseudo-Intelectual um Ícone

Analise quantas vezes você ouviu ou leu por ai alguém chamando o outro de Pseudo Intelectual. Há tempos que eu me deparo com essa situação, mas ultimamente vejo que ela ganhou maiores perspectivas principalmente com a chegada do nosso amigo Orkut, que proporciona acaloradas discussões desde o tamanho exato dos sete anões ate sobre Neutrinos. Parafraseando Humberto Ecco “O intelectual tem de ser a consciência crítica do grupo. Ele existe para incomodar”, típica atitude que inflamaria qualquer um em meio a uma discussão e abriria portas para me chamarem de Pseudo. Ora, parafrasear grandes autores ou teorizar sobre buracos negros na internet fica fácil.

A internet, não se esqueçam disso, trouxe a facilidade de mascarar personalidades e criar alter-egos. Aqui todo mundo sabe tudo, opina sobre tudo e critica tudo. Porem na vida real o buraco e mais embaixo. Duvido que metade dos teóricos que encontro por ai entrariam tão pomposos numa mesa redonda entre acadêmicos. Na rede tudo e mais fácil você consegue pesquisar instantaneamente qualquer assunto e ter respostas plausíveis na ponta da língua. E de fazer inveja a qualquer um o nível das discussões que encontro por ai.

Ultimamente esta muito incutido na mente das pessoas a distinção de alienados pela televisão e as pessoas ditas “cultas”. Portanto se estabelece um cenário de degladiacao de idéias, onde na verdade o bom-senso de uma discussão acadêmica fica de fora e prevalece o “quem e mais esperto” e as afrontas correm soltas.

O Pseudo-Intelectual, e mais uma figura estereotipada daquele sujeito, que dentro do seu universo de amigos, possui alguns gostos peculiares por leitura, cinema, gastronomia, seja lá o que for e constantemente expõe seus hábitos nada frugais a pessoas que não dão à mínima pra isso. Ou, é aquele cara que de tão inteligente se torna pedante ao querer dizer tudo o que aprendeu na sua aula de Física Quântica ou Semiótica.

O Pseudo- Intelectual não passa de apenas algo pejorativo e nem de longe remete ao “Ser Intelectual” , que hoje jaz em paz com sensação de dever cumprido. Gostar de Sartre, Kafka, Albert Camus não te faz um Intelectual, muito menos um Pseudo. Tudo depende da forma como cada um se expressa e do meio em que vive. Infelizmente os Pré- Conceitos reinam e ainda esta difícil de enxergar o dia que vão aceitar que o cara faz samba e lê Stephen Hawking.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Super-Cérebro




Por: Rodrigo Moreira

Einstein, uma vez perguntado sobre o nível de sua inteligência respondeu que era porque usava os outros 90% do cérebro. Será que temos tanto cérebro sobrando assim?

Uma vez estava eu debatendo sobre o assunto com uns colegas e aí percebi o quanto essa frase de Albert Einstein gerou uma má interpretação coletiva. Ainda hoje existem métodos milagrosos que prometem exercitar seu cérebro numa intensa ginástica cerebral e deixa-lo “musculoso”, “forte”, “robusto”. Você praticamente transbordará cérebro pelas orelhas. Memorizará a Bíblia Sagrada de trás para frente e terá o dicionário na ponta de sua língua. E sua inteligência? Será que vai aumentar também?

É provado cientificamente, através de ressonâncias magnéticas e tomografias em áreas cerebrais que nós, usamos sim 100% de nosso cérebro, apenas não usamos esse percentual durante todo o tempo.

Cada área do cérebro trabalha de acordo com sua necessidade, assim, neste instante tem alguma área do meu cérebro trabalhando para que eu escreva essa baboseira aqui e daqui a pouco quando eu estiver no sagrado silêncio de meu leito com certeza meu cérebro não irá parar. Alguém lá dentro continuará trabalhando.

Vamos atribuir que essa teoria seja verdade, que apenas 10% da nossa capacidade cerebral seja usada. O que acontece então com uma pessoa que em um acidente danifica grande parte do seu cérebro? Com certeza o balanço dessa historia é bem negativo. Os médicos neurocirurgiões em procedimentos de remoções de tumor ou outras doenças, tomam o maior cuidado para sequer remover algum tecido errado do cérebro, pois isso poderia acarretar danos irreversíveis. Ou seja, se isso fizesse algum sentido teríamos 90% de cérebro livres para danificar e doenças degenerativas como o Mal de Parkinson ou Mal de Alzheimer teriam fácil solução ao apenas remover a parte de do cérebro em que elas se encontrassem alojadas.

Há também um certo contraponto, dizem os teóricos na arte cerebral, de que essas habilidades extras não seriam mensuráveis, tais como atividades paranormais e etc. Mas isso amiguinhos como eles próprios dizem não pode ser mensurado ou seja, não há nenhum tipo de pesquisa que sustente essa tese.

E digo mais, imagine você que tem gente por aí que diz que se usássemos 20% do nosso cérebro teríamos capacidades extra-sensoriais e telepáticas, nos comunicaríamos apenas por ondas cerebrais. Eu imagino que essas pessoas tenham um certo problema com nosso principal instrumento de comunicação que é a fala. Às vezes a natureza funciona tão perfeitamente, tão em harmonia e tem gente que ainda não está satisfeito com isso. Cada ser vivente nesse Globo terrestre tem sua capacidade de comunicação e assim somos todos felizes.

Nós seres humanos temos a fala, os cachorros latem, os gatos ronronam e assim constituímos um sistema perfeito. Agora, e se os animais se frustrassem e resolvessem também desenvolver capacidades extra de comunicação? Imagine só um casal de pernilongo discutindo a relação no seu quarto às 3 da manhã, ou um rato gritando no fundo do seu quintal: “- Ai que fome!.” e para completar uma barata depressiva querendo se suicidar na privada de seu banheiro. Que balburdia seria isso. Temos que nos contentar com nossas capacidades e agradecer por viver num meio harmônico entre as espécies porque se um dia a situação chegar a esse ponto eu quero estar longe daqui.

Usar 100% do cérebro compete em a maioria do tempo parar, pensar, ler , escrever, opinar, desenvolver um olhar crítico perante determinadas situações. Abandonar essa ociosidade corrente e trabalhar realmente com o cérebro funcionado a todo vapor.Talvez foi isso que Einstein quis dizer quando respondeu que utilizava os outros 90% do cérebro.

“O hábito obscurece a visão e a letargia sufoca a mente”. Pense Nisso.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Odeio!!!


Odeio, Odeio, Odeio.

Odiar hoje em dia é tão comum quanto andar, falar ou piscar. Nunca se propagou tanto à idéia de ódio e veja bem que não estou falando de nenhuma Guerra entre E.U.A e Iraque e sim de algo que acontece comumente no nosso dia-a-dia.

por: Rodrigo Moreira


É praticamente imensurável a quantidade de vezes que eu escuto: “Eu Odeio...” referindo-se a qualquer atitude, música, comida, comportamento, roupa ou ser humano que, naquele momento nem deve imaginar o quanto o maldizem.
Há algum tempo eu escutava alguns brandos protestos contra a banalização do verbo AMAR. Falava-se muito EU TE AMO por aí em vão, banalizando assim um verbo tão profundo que expressa o mais lindo dos sentimentos humanos.
Vejo que durou tão pouco tempo essa contenda a qual julgo que abaixo de nosso limiar de consciência travava-se uma homérica batalha entre o Bem e o Mal o Amor e o Ódio. Claro, mais uma vez com a vitória do Mal já que ultimamente virou-se o jogo.


Eu Odeio Emo!!!

Quantas vezes você já escutou isso? Nem sabe mais né? Bom, antes de me aprofundar no assunto vou abrir duas aspas aqui.
Uma dela é sobre o conceito de adolescência e vem lá da Grécia antiga onde Aristóteles diz que os adolescentes são: “Apaixonados, Irascíveis, capazes de serem arrebatados por seus impulsos, ...Se o jovem comete uma falta é sempre do lado do excesso do exagero, uma vez que eles levam todas as coisas longe demais” (Kiell, 1964, pp.18-19) e a outra nos diz algo sobre Identidade: “ Eu denominei a maior crise da adolescência como sendo a crise da identidade. Ela ocorre naquela fase da vida em que cada jovem deve estabelecer, para si mesmo, certas perspectivas centrais e certa direção, alguma unidade de trabalho além dos vestígios de sua infância e das esperanças da sua antecipada idade adulta. O jovem deve descobrir alguma semelhança significativa entre o que ele vê em si mesmo e entre o que sua consciência afiada lhe diz que os outros julgam e esperam que ele seja” (Erik Erikson, 1962, pp14).

No auge da minha adolescência o pagode era febre. Katinguelê, Karametade, Exaltasamba, Art Popular e etc. Tudo era Moda e com isso havia sempre os que “Odiavam Pagode”, ao ouvir uma batidinha de pandeiro já soltavam um sonoro: “Arggghhh eu Odeio Pagode”. E isso não aconteceu somente com pagode, mas também com Leonardo Dicaprio que após Titanic tornou-se ídolo teen e odiado e com os Backstreet Boys que eram a mais famosa “Boys Band” e odiados.

Veja que hoje o discurso é diferente, quando se pergunta para uma pessoa sobre pagode o máximo que recebemos é um tenro “Não Gosto”, “Não Curto” e não mais aquele “Odeeeeeiooo” com aqueles olhos carregados de Ira e Leo Dicaprio hoje é um renomado ator e os Backstreet Boys. Bom, sei lá onde estão eles.

E os Emos? Vamos lá! Como a maioria dessas ondas da indústria cultural surgiram os Emos que é uma abreviatura de “Emotional Core” uma vertente do Punk, Hardcore, oriundos nos E.U.A em meados dos anos 80. O emocore se firmou mais precisamente no ano de 2003 aqui na cidade de São Paulo e no público adolescente, já que até hoje não encontrei um emo de 40 anos pai de família. Emos são a Bola da vez, os Odiados, mas porque isso?
Simplesmente porque por trás de toda Moda surge uma “Moda de Odiar a Moda”. Uma grande parte da população se acha culturalmente evoluída e extremamente individual, nunca sendo influenciada em sua vida por nada nem ninguém. Sao seres humanos desde o seu concebimento individuais e que nunca sucumbiram e nenhum tipo de moda mesmo que ela tenha sido figurinhas dos Cavaleiros do Zodíaco ou os Backstreet Boys. Ou seja, pessoas que a meu ver que nasceram com 20 anos.

Daí meus caros o que nos resta é escutar em todo lugar um monte de gente que diz que odeia Emos. Ninguém aqui assistia a febre cavaleiros do Zodíaco? Escutava Backstreet Boys e tinha pôsteres do Leonardo Dicaprio? (esse é para as meninas) ou foi Grunge na época que Nirvana era febre ou sei lá um Clubber, qualquer coisa.

Viu? Passamos por tantas modas e por tantas outras “modas de odiar modas” que se você nunca aderiu a nenhum tipo delas você é um odiador de carteirinha e é bom começar a se preocupar já que julgo que tanto ódio assim não é bom para nenhum ser humano. Portanto, na próxima vez que você disser que odeia um Emo tenha uma boa justificativa pra isso senão diga apenas “Eu Não Gosto”. Fica mais bonito.

sexta-feira, 22 de junho de 2007



Olha so Galerinha

A Revista Forbes publicou a lista dos artistas que mais faturaram nesse ultimo ano. O Nosso Galao Master Brad Pitt esta em 5º Lugar, com apenas U$$ 35 Milhoes, encabecando os atores que mais faturam grana. Ou seja, o cara faz uma filha na Jolie, faz filme, ganha dinheiro... Elaia que Vida e Essa!
A Rainha da Lista e a apresentadora Oprah Winfrey com miseros U$$260 Milhoes.
A Lista contabiliza os ganhos de nossos amiguinhos de Junho de 2006 a Junho do ano corrente. Tambem e levado em conta quantas vezes o artista estampou as capas das revistas ou Ficou em evidencia em algum meio de comunicacao. Entre outros companheiros que listam entre os mais endinheirados estao tambem: Angelina Jolie (Clap, Clap, Clap, Clap), Johnny Depp, Tom Cruise, Nicole Kidman, Ben Stiller (Ahn?) e etc... Caso queira dar uma olhada no bolso das celebridades clique aqui

Adendo: Ja que o assunto e dinheiro vamos relembrar um Classico dos Dire Straits: Dinheiro por nada!!!

DInheiro Por Nada

Olhe só esses otários, é assim que se faz
Tocar guitarra na MTV
Isso não é trabalhar, é assim que se faz
Dinheiro por nada e garotas à vontade
Agora está aí trabalhando e é isso que você tem que fazer
Vou lhe contar, esses sujeitos não são burros
Talvez consigam uma bolha em seu dedo mindinho
Talvez consigam uma bolha em seu dedo polegar

Nós temos que instalar fornos de microondas
Entregar cozinhas moduladas
Temos que carregar estes refrigeradores
Temos que carregar estas televisões a cores

Veja aquela bichinha de brinco e maquiagem
É, parceiro, aquele é o cabelo dele mesmo
Aquela bichinha tem seu próprio avião a jato
Aquela bichinha é milionária

Nós temos que instalar fornos de microondas
Entregar cozinhas moduladas
Temos que carregar estes refrigeradores
Temos que carregar estas televisões a cores

Olha só
Eu deveria ter aprendido a tocar violão
Eu deveria ter aprendido a tocar bateria
Olhe só aquela ali, ela está posando na frente da camera
Cara, poderíamos nos divertir um pouco
E aquele lá em cima, o que é isso? Ruídos havaianos?
Batendo no bongos como um chimpanzé
Isso não é trabalhar, é assim que se faz
Consiga seu dinheiro por nada e consiga suas garotas à vontade

Nós temos que instalar fornos de microondas
Entregar cozinhas moduladas
Temos que carregar estes refrigeradores
Temos que carregar estas televisões a cores

Olhe só esses otários, é assim que se faz
Tocar guitarra na MTV
Isso não é trabalhar, é assim que se faz
Dinheiro por nada e suas garotas à vontade
Dinheiro por nada e garotas à vontade.

quinta-feira, 21 de junho de 2007



Profissão Cinema

Charlie Kaufman, Michel Gondry e Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças.

Texto por: Rodrigo Moreira

“Feliz é o destino da vestal, esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida"
Brilho eterno de uma mente sem lembranças.
Toda prece é ouvida,toda graça alcançada.”


Alexander Pope, o autor dessas linhas era um gênio em sua época. Grande poeta Iluminista, curvava linhas sobre as problemáticas da sociedade e ainda tinha tempo para escrever historias de amor. Em seu extenso poema de 366 versos “Eloisa to Abelard”. Alexander narra a historia real de um amor que foi além da vida.
Eloísa, nossa bela jovem, tinha apenas 17 anos quando conheceu Abelard . O rapaz que já tinha 37 anos encontrava-se hospedado na casa do Tio de Eloisa. Foi amor à primeira vista. Porem, ele era um homem da igreja e ambos sabiam que não poderiam viver esse amor explicitamente. O casal passa a se encontrar escondido e cresce entre eles um amor inimaginável. Só que um belo dia o Tio de Eloísa descobre a trama e ordena que Abelard seja capado. O amor do casal que transcende as barreiras terrestres não acaba e eles continuam a se corresponder por meio de cartas ate o fim de suas vidas.
O poema em si e subdividido em varias partes, afinal e uma historia bem extensa, e essas frases que vocês leram no inicio fazem parte da carta de Eloísa para Abelard.
Caso queira continuar mergulhando nesse fantástico poema e saber mais sobre essa trágica historia clique aqui. (em inglês)
Agora, o que vocês acham de transformar essas três belas frases e um dos roteiros mais fantásticos já feitos? Bom, foi o que o gênio Charlie Kaufman concebeu. A partir dessas três frases de Alexander Pope surgiu o roteiro de Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças. Vamos Mergulhar um pouquinho na historia dessa maravilhosa obra de arte cinematográfica.

A Little Bit of History.

Charlie Kaufman nasceu dia 1 de Novembro de 1958, vem de uma família judaica de Nova York e pelo que me parece possui um Brilho Eterno em sua Mente.
Autor de roteiros totalmente fora do comum, Charlie Kaufman é hoje uma das personalidades mais influentes de Hollywood. Veja bem o porquê. Atualmente os roteiros de filmes geralmente são escritos por equipes coletivas o que torna o roteiro mais diversificado mais fácil de engolir e consequentemente de vender. Charlie escreve seus roteiros só. Alias e um dos poucos roteiristas atuais que trabalham dessa forma e quem assistiu algum filme de sua autoria sabe o quão impar são suas composições.

Charlie desde que ingressou na faculdade começou a escrever. Tinha a idéia que escrevendo se tornaria diretor, acabou se tornando em minha opinião, o melhor argumentista da atualidade. Talvez você não de muita importância para o roteiro, mesmo porque não e todo mundo que assiste um filme e se interessa por saber quem escreveu ou dirigiu, mas e sempre bom saber aquilo que esta por trás do que estamos vendo principalmente quando você começa a descobrir o modo que o filme foi concebido.

As idéias de Kaufman passeiam livremente pelos mais diversos campos da dialética mental. Roteiros como “A Natureza Quase Humana”, ““ Adaptação” e ‘Quero ser John Malkovich” são um verdadeiro “Freak Show” surreal misturando idéias palpáveis com viagens turbulentas através do inconsciente humano. Ver o nome de Kaufman estampado nos créditos de um filme pode às vezes soar mais importante que o próprio diretor tamanha credibilidade do autor. Visão essa que Charlie recusa. Para ele essa historia de creditar o mérito de um filme para apenas uma pessoa e balela. "O cinema é fruto de um enorme trabalho de colaboração", diz Kaufman.
Alguns itens sempre são muito presentes nos roteiros de Kaufman. Viagens Mentais, uma certa predominância do sexo feminino sobre o masculino e conflitos constantes do protagonista com si próprio, reflexo claro de uma parte da personalidade de Kaufman que acaba sendo carregada para o filme. Influenciado por mestres como Kafka, Beckett, Ionesco e Flanerry O` Connor não poderia sair algo mais díspar. A falta de explicações obvias sempre se tornam muito presentes em seus filmes o que torna necessária uma segunda sessão, para captar os pormenores e poder tentar mergulhar na sandice de Kaufman.
No roteiro de Brilho Eterno não foi diferente. A idéia bruta e oriunda de uma conversa do diretor Michel Gondry com seu amigo de épocas escolares, o artista francês, Pierre Bismuth em um café na Franca. Pierre, que na época estava com a idéia de enviar cartões a pessoas conhecidas dizendo que alguém que lhe fosse comum o havia apagado de sua mente. Mais tarde em 2004 ele lançou uma mostra intitulada - “Quelqu`un que je ne connais pás qui me rapelle quelqu`un que vous ne connaissez pas” (Alguém que eu não conheço e que me lembra alguém que você não conhece). Onde ele mostra imagens de pessoas em closes típicos remetendo uma plástica lembrança que temos das pessoas no dia-a-dia.
A Partir dessas brincadeiras ligadas a lembrança e ao esquecimento Kaufman produz para Gondry o roteiro de Brilho Eterno. Finalizado em 2003 ficou a cargo de outra mente maluca transformar a tinta em obra de Arte. Tímido e de uma imaginação digna de criança Michel Gondry, que vem da produção de clipes musicais, assina a direção desse fantástico filme.

Michel Gondry, 8 de Maio de 1963 em Versailles – Franca, consagrou-se no ramo musical. Se você esta a pensar que nunca assistiu algo feito pelas mãos de Gondry e esta pensando quem diabos será esse sujeito pode ser que esteja redondamente enganado. O diretor se destaca principalmente pela sua obra produzida ao lado da cantora islandesa Bjork que por sinal possui uma ótima relação com o diretor. Bjork ‘achou” Gondry logo no inicio de seu trabalho solo e desde então eles tem feito parcerias que combinam perfeitamente. Chega a ser praticamente uma pratica relação de marido e mulher de acordo com Gondry: - “Sempre tenho ciúmes quando Bjork trabalha com algum outro.
Ou quando vejo um clipe fantástico como Come to Daddy, de Aphex Twin... Mesmo se entendo Bjork, isso me deixa louco. Vejo nossa relação como à desses casais dos anos 70. O marido e a mulher fazem sexo com outros parceiros para preservar o casamento”.

O que levou Bjork a entrar em contato com Michel foi o material que ele produzia para sua própria banda. Isso mesmo, Michel Gondry era baterista de uma banda chamada Oui Oui, letras descompromissadas e clips visualmente artísticos fazem parte do enredo da banda. A produção própria de Michel Gondry narra seu inicio no fantástico mundo do cinema e o que vemos depois e a construção de um extenso currículo que inclui bandas como: Foo Fighters, Chemical Brothers, White Stripes, The Willowz, The Poliphonic Spree etc.

O inicio de Gondry no cinema não pode ser considerado tão promissor quanto sua carreira como diretor musical. A Natureza Quase Humana, roteirizado também por Kaufman, da o pontapé inicial as incursões de Gondry no Cinema. Porem, sem tanto sucesso na critica. O filme narra a historia de um cientista que possui uma retenção anal e se dedica na maior parte do seu tempo a ensinar bons modos a ratos brancos. O maluco se apaixona por uma escritora um tanto quanto estranha também que possui um excesso de pelos no corpo e os dois mergulham numa busca pelo desconhecido após encontrar um rapaz que ate então havia sido criado como um macaco. Aqui Kaufman e Gondry brincam com o que há de mais primitivo na natureza humana, eles absorvem a síntese animal que há dentro de nos e mostra que no fundo não passamos de animais domesticados.

O que vem depois disso e a idealização do que e em minha opinião a mais bela historia de amor já vista. Brilho Eterno de Uma Mente sem lembranças chega em 2004 às telinhas e mostra um Gondry solto e primoroso em seu trabalho. Os elementos artesanais continuam presentes e a abstenção de recursos digitalizados explicita. Na trama Joel Barish, interpretado por Jim Carrey, um tímido e introspectivo rapaz conhece Clementine Kruczynsky (Kate Winslet) em uma viagem a praia com seus amigos em um fim de semana. Eles se apaixonam namoram e um belo dia cansada do sofrimento e do desgaste causados pelo relacionamento Clementine busca uma clinica que oferece um exclusivo método de supressão de memória, onde você consegue apagar qualquer lembrança indesejável. Clementine como a maioria dos pacientes apaga Joel de sua memória e quando Joel descobre fica arrasado e tenta fazer o mesmo. Porem, durante o procedimento de exclusão de suas lembranças ele percebe que ainda ama Clementine. O que se segue e uma viagem por dentro da mente do personagem onde lutamos junto com ele para que todas as lembranças não sejam apagadas e ele possa acordar e voltar para sua amada.

Vencedor de melhor roteiro original no Oscar® 2005 esse filme marca o auge tanto na carreira de Kaufman quanto de Gondry, fora a maravilhosa atuação de Jim Carrey e Kate Winslet fantásticos em papeis que não fazem parte do seu universo comum.
Brilho Eterno se torna de longe a melhor colaboração feita em conjunto por Gondry e Kaufman,por enquanto, já que no ano passado Gondry lançou “The Science of Sleep” e Charlie Kaufman esta imbuído em seu novo projeto, intitulado Cinemadoque, onde atuara também como diretor executando sua primeira aventura no mundo da realização.
Se você não assistiu corra para a locadora mais próxima e alugue. Caso você já tenha assistido e gostado faca que nem eu a aguarde ansiosamente ate o próximo encontro de Charlie Kaufman e Michel Gondry.

Ate Mais!!!

Sixteen Reasons



O Filme Cidade dos Sonhos ressuscitou grandes clássicos da musica americana , Crying de Roy Orbison, I`ve Told Every Little Star de Linda Scott e Sixteen Reasons de Connie Stevens, são um dos exemplos que, com uma nova roupagem, foram adaptados e executados por atores do Filme. Nessa cena em especial apos fazer um teste de elenco a protagonista do Filme Betty/Diane (Naomi Watts) vai a um outro local onde tambem estão ocorrendo audicoes para um filme. A primeira impressão e que estamos realmente em um estúdio de radio, porem a medida que a câmera vai passeando pelo take percebemos que estamos em um estúdio dentro de outro estúdio, onde esta sendo gravado o filme, e lá os atores cantam esse grande sucesso da década de 60 "Sixteen Reasons".

(Sixteen Reasons) Why I love you.
(1)...The way you hold my hand
(2)...Your laughing eyes
(3)...The way you understand
(4)...Your secret sighs
They're all part of sixteen reasons
Why I love you
(5)...The way you comb your hair
(6)...Your freckled nose
(7)...The way you say you care
(8)...Your crazy clothes
That's just half of sixteen reasons
Why I love you
(9)...Snuggling in the car
(10)...Your wish upon a star
(11)...Whispering on the phone
(12)...Your kiss when we're alone
(13)...The way you thrill my heart
(14)...Your voice so neat
(15)...You say we'll never part
(16)...Our loves complete
Those are all of sixteen reasons
Why I love you
(Sixteen Reasons) Why I love you

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Kkkkkkkk!!!!



Outro dia me mandaram o link dessa girafinha Maluca!!! Vale a Pena Conferir Muito Bacana!!!

Dicas


Dois filmes que possuem um elo comum: Espírito Revolucionário.

Quando digo “Espírito Revolucionário” será que e porque hoje em dia o revolucionário vaga por ai apenas em forma de ectoplasma? Bom, sendo assim ou não, a minha dica vai para dois filmes que curiosamente nos fazem pensar sobre a questão Capitalismo x Socialismo de uma perspectiva bem ampla.

Edukators (Die Fetten Jahre Sind Vorbei)
Alemanha 2004
Direção : Hans Weingartner

Conta a historia de dois jovens que costumam fazer um “barulho silencioso” contra o capitalismo. Jan (Daniel Bruhl) e Peter (Stipe Erceg), são os Educadores. Eles invadem as grandes mansões do Bairro e ao invés de roubar eles apenas mudam as coisas de lugar e deixam um bilhetinho dizendo: “Seus dias de fartura acabaram - Assinado: Os Educadores”. A historia muda de figura no dia em que Jan juntamente com a namorada de Peter, Jule (Julia Jentsch) invadem a casa de um magnata e esquecem o celular. Quando eles retornam, atrás do aparelho, acabam deparando-se com o ricaço e por via da necessidade executam um seqüestro relâmpago. A partir daí a historia toma uma forma interessante, os diálogos dos personagens e a visão de mão dupla que o roteiro nos oferece faz refletir sobre a questão não de uma forma maniqueísta , mas sim com um olhar que enxerga os pros e contras de uma ideologia tão complexa.

Vale muito a pena conferir e preste bem atenção porque o final do filme ate hoje levanta algumas discussões.


Adeus Lênin (Goodbye Lênin)
Alemanha – 2004
Direção: Wolfgang Becker


Outro filmaço nessa categoria e Adeus Lênin, onde novamente temos Daniel Bruhl como um jovem revolucionário. Aqui ele interpreta Alexander Kerner, um jovem que se depara com uma difícil tarefa quando sua mãe, Christine Kerner (Katrin Sab), sofre um infarto pouco antes da Queda do Muro de Berlim. Orientado pelos médicos de que sua mãe não poderia sofrer nenhuma forte emoção durante algum tempo, Alexander tem que se desdobrar para mostrar para sua mãe que tudo era como antes, já que ela era uma forte militante do Partido Socialista e a noticia poderia acarretar um novo ataque.

O destaque vai para a sensibilidade com que o tema e tratado. E muito interessante à construção do Universo feita pelo personagem, em alguns momentos Alexander monta seu próprio telejornal com a ajuda de um amigo, em outros ele troca a embalagem dos pepinos de sua mãe, já que a marca anterior foi consumida pelas grandes marcas Capitalistas. O universo sensível conduzido pelo filme nos remete um outro ponto de vista. O ponto de vista pelos olhos do personagem, ali fica em clara evidencia a Alemanha que ele gostaria que existisse. Fascinantemente Utópico.

Oooo Oooo Ahhhhhhhhhhh!!!!




Misirlou?
Talvez ao ler esse nome você imagine que nunca ouviu essa musica na vida. Ledo engano. Hoje ela circula por ai com o dançante nome de “Pump It’, cantado pela carismática Banda “Black Eyed Peas”.

Por: Rodrigo Moreira

Remontar um panorama histórico dessa musica se torna uma tarefa um tanto quanto complicada devido ao fato de o tempo te-la modificado e vários artistas comporem versões dela ao longo da historia. Porem temos os primeiros vestígios de sua historia em alguns rituais Gregos, Turcos e ate judeus, onde possivelmente atribuem à origem da musica por volta do séc. XIX. O Nome Misirlou significa “Garota Egípcia” ou Garota do Egito”.

Já no século XX na década de 30 artistas como Michalis Patrinos um grego que vivia nos E.U.A fez uma versão chamada “Mousourlou” e logo após vieram muitas outras versões, conseguindo –se ate montar uma ordem cronológica precisa da evolução da musica.

Mas, a mais interessante e com certeza a mais popular versão antes dos Black Eyed Peas e a de Dick Dale. Reza a lenda que em uma das apresentações do artista um garoto de 10 anos o desafiou a tocar uma musica em uma corda só na guitarra. Dale aceitou o desafio e pediu que o garoto voltasse no dia seguinte. À noite, pensando qual musica ele poderia tocar Dick relembrou de uma performance que era feita em casamentos em sua infância e no dia seguinte ele cunhava Misirlou tocada mais rapidamente e a uma corda só.

No ano de 1994 Misirlou se torna mais famosa ainda ao fazer parte do clássico ‘Pulp Fiction” de Quentin Tarantino.

Adultédio



Em Tempos de Funk, perversão, pegacão, eis que encontro a gênese da criatividade de Mc Catra.
Com o sucesso Adultério rolando por ai a dar com pau é bom lembrar, as vezes, que na natureza nada se cria tudo se copia. Confira ai a musica Tédio do Biquini Cavadão,sucesso nos anos 80, e inspiração para nosso gênio musical contemporâneo Mc Catra.

O Baguio ta sério!! Vai Rola um Adultério Paparaparapaaara Paparaparapaaaa.

Hola Que Tal!



Silêncio! No Hay Banda!

Fala Galerinha!!!

Seguinte: Logo acima esta a magnifica cena de onde tirei o nome desse Blog. Seria uma enorme pretensão contextualizar em poucas palavras a magnitude desse filme. Porém, pra quem gosta de filme de maluco esse e uma ótima pedida.

Mulholand Dr. ou Cidade dos Sonhos, aqui no Brasil, foi dirigido por David Lynch e foi lançado no Longínquo ano de 2001 =P. Nem atrever-me-ei a postar um resumo do filme, pois cada um vai interpreta-lo de alguma maneira. Apenas fica a dica se voce e meio maluco alugue, assista, fique boquiaberto, enfim, Enjoy!!!