quinta-feira, 6 de setembro de 2007

R.I.P

Até então mantive-me como aquele membro da família que não derramou sequer uma lágrima.
Aquele o qual a todos olham com pena, pois o dia que se der conta...
Mantive-me apenas no silêncio. Silêncio, que talvez, foi a melhor forma de homenagem. Silêncio que me acompanhava ao reassistir algumas obras desses artistas.

Dois grandes mestres do cinema faleceram recentemente. Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni despediram-se da
vVida com maestria, deixando um legado artístico fascinante. Bergman no interior, Antonioni na beleza. Quem entra em contato com esses mundos distintos não deixa de fazer uma auto-análise.

Escolho a contemplação como homenagem. Não há conjunto de palavras que descrevam sinteticamente tamanhas obras. Apenas, silêncio. Talvez um dia eu externalize isso de alguma forma. Por enquanto. Silêncio.

Abaixo dois grandes clássicos: Persona de Bergman (1966) cena clássica com Liv Ullmann e Bibi Andersson e L` Avventura de Antonioni, primeira parte da Trilogia da Incomunicabilidade.




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